Reunião discute sobre preservação da Lagoa do Abaeté

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Durante toda a manhã da última quarta-feira (14), órgãos responsáveis e ambientalistas estiveram reunidos na sede da Universidade Livre das Dunas e Restinga de Salvador  (Unidunas)  tratando de ideias, que possam resolver efetivamente o problema da degradação da Lagoa do Abaeté. Diante do que conheceram e com a colaboração do Instituto Caboré, um novo encontro foi marcado para o dia 13 de março das 9 às 12 horas, na Casa da Música em Itapuã.

A Unidunas é uma Oscip (Organização de Sociedade civil de interesse público) que desenvolve um trabalho de educação no  Parque das Dunas, ou Parque Ecológico e Horto da Restinga,  uma reserva de cerca de 690 hectares situado em Salvador no trecho entre Stela Maris e Flamengo. A lagoa de Abaeté está fora da sua área de atuação. Com a reunião, o objetivo é somar estes conhecimentos juntamente com o Instituto Caboré.

“Conhecemos todo o trabalho desenvolvido pelo presidente da Unidunas, Jorge Santana e ficamos encantados. Podemos ampliar esta atuação dele até o Abaeté. Diz Carolina França Machado coordenadora técnica da Câmara criada para defender a preservação do parque das Dunas.

Na reunião foram  discutidas alternativas e propostas para preservar o Parque. Participaram das discussões, representantes   do Fórum permanente  de Itapuã, Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), Inema, Embasa, Ufba Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e Secretaria da Cultura da Bahia..

A preocupação é com a preservação da área, mais especificamente, na região de Itapuã, onde a lagoa e seu entorno  dão sinais de cansaço correndo risco de extinção de espécies nativas da fauna e flora local.

Bióloga, além de moradora do bairro de Itapuã, Carolina França Machado saiu esperançosa da reunião. “Em março já estaremos mais adiantados com todos os estudos que estão sendo feitos e com os  relatórios destes estudos  . O trabalho do Jorge Santana, na Unidunas , suas ideias e agora com a proposta do Instituto caboré , saí esperançosa da reunião. Tenho convicção de que estamos no caminho certo para chegar a uma solução ideal de preservação.”Afirma.

Carolina também disse, que a secretaria de Turismo do Estado também se colocou a disposição de  procurar contribuições para a região, que hoje está fora da rota turística das agencias de viagens de salvador.

A matéria da última segunda –feira da Tribuna da Bahia já relatava os problemas da lagoa com o nível de água bem abaixo do ideal, espécies novas da fauna como tilápias sendo pescadas fora de seu habitat, além de muito lixo acumulado  e demanda grande de  construções ao redor. Os moradores e comerciantes se queixam, de que, um local tão belo esteja fora do roteiro turístico. Latas de cerveja, carcaças de animais e muitos cavalos foram encontrados nas areias do Abaeté.

A lagoa do Abaeté, além de ser um dos pontos mais belos de Salvador e de pertencer a uma área da Mata Atlântica tem toda uma comunidade a ser respeitada. É uma região de magia e de rituais do candomblé, religião tradicional da Bahia.

Fonte: Bahia Municípios

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