INEMA confirma instalação emergencial de estrutura na Lagoa do Abaeté e reforça compromisso com preservação ambiental

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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (24) esclarecendo a instalação de uma estrutura de concreto às margens da Lagoa do Abaeté, em Salvador. A ação, realizada no dia 2 de maio, foi identificada após ronda de rotina no interior do Parque Metropolitano do Abaeté, e ocorreu sem autorização prévia da gestão local.

Segundo o INEMA, a instalação foi uma medida emergencial adotada pela equipe de manutenção do parque para evitar alagamentos causados por fortes chuvas que atingiram a região entre os dias 2 e 5 de maio. Na ocasião, o volume acumulado de precipitação chegou a 136,7 mm — mais que o dobro da média histórica para o mês de maio, que é de 63,4 mm. A tubulação existente no local teria dificuldades em suportar esse volume de água, motivo pelo qual a estrutura provisória foi instalada.

Assim que a situação foi percebida, a equipe responsável solicitou a retirada da estrutura e iniciou análises para definir as melhores medidas para conter possíveis danos ambientais sem prejudicar o ecossistema da lagoa. O INEMA reafirmou seu compromisso com a preservação do patrimônio natural e garantiu que ações emergenciais estão sendo acompanhadas de perto para garantir soluções sustentáveis.

A seguir, a íntegra da nota oficial emitida pelo INEMA:


Nota oficial do INEMA

O INEMA informa que, conforme apurado junto à Administração da APA Lagoas e Dunas do Abaeté, no dia 02 de maio de 2025, ao final do expediente e após a ronda de rotina realizada no interior do Parque, foi identificada a instalação de uma estrutura de concreto nas proximidades da praça de eventos, sem autorização prévia da gestão da unidade.

A equipe de manutenção do Parque foi imediatamente acionada e informou que a estrutura foi instalada de forma provisória, como medida emergencial, em razão das obras de reparo no sistema de drenagem da área. A ação teve como objetivo mitigar possíveis alagamentos diante da previsão de fortes chuvas para os dias seguintes — entre 02 e 05 de maio — quando foi registrado um volume acumulado de 136,7 mm, significativamente acima da média histórica para o mês de maio (63,4%). Segundo relato da equipe, a tubulação existente no local possivelmente não comportaria a quantidade de água recebida durante o referido período chuvoso.

Tão logo a situação foi identificada, a gestão da unidade solicitou a retirada da estrutura e iniciou a análise buscando avaliar as medidas mais adequadas para conter os danos causados pela força das águas das chuvas no local, reforçando o compromisso com o meio ambiente e buscando solução adequada e não danosa ao nosso ecossistema.


local após a retirada da estrutura
Imagem do local após retirada da estrutura
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