Enquanto a Copa não vem… segundo tempo.

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Há poucos dias da Copa das Confederações, principal evento teste para a Copa do Mundo, as cidades sedes estão pulsando futebol. Expectativa em alta para ver os craques em campo, gritos de guerra ensaiados e o desejo de rever a seleção canarinho voltar a erguer uma taça importante são alguns dos ingredientes que fazem deste campeonato um evento tão esperado pelos brasileiros. No entanto, o ônus gerado pela preparação da Copa tem trazido descontentamento para os cidadãos, inclusive para aqueles que amam o futebol.

A cidade de Salvador, por exemplo, tem sofrido com as mudanças do trânsito ocorridas em função dos jogos na Arena Fonte Nova. A fluidez do tráfego na capital baiana há bastante tempo está longe de ser uma maravilha, e com as alterações realizadas esta situação se agravou causando revolta em muitos soteropolitanos.

Além disso, o fato da Arena Fonte Nova ter sido tratada com a máxima atenção enquanto outras obras essenciais para o crescimento da cidade vêm sendo negligenciadas, deixou nas pessoas a sensação de que os supostos legados da Copa não passam de falácias das construtoras e do poder público para conseguirem benefícios em causa própria. Isso sem falar que o fraco desempenho da amarelinha nos últimos anos tem contribuído para que esses fatores extra-campo se tornem ainda mais expressivos.

Na contra-mão de tudo isso, o amado futebol amador continua indo de vento em popa. Na praia, jogado no campo que surge ao vazar da maré, assistido ao preço de uma caminhada na orla e sem atrapalhar em nada a rotina da cidade, o futebol de areia segue fazendo a alegria de todos e mantendo viva a magia que faz do futebol o esporte mais apaixonante do mundo.

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