Baleias-jubarte reaparecem no mar de Itapuã e emocionam praticantes de canoa havaiana

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A temporada de visitação das baleias-jubarte ao litoral baiano começou oficialmente — e nesta quinta-feira (10), Itapuã foi mais uma vez palco de um espetáculo emocionante da natureza. Logo nas primeiras horas da manhã, duas jubartes foram avistadas brincando no mar, próximo à praia da Rua J, nas imediações do Farol de Itapuã. O registro foi feito pelo grupo de canoa havaiana @awenvaa, que acompanhava os movimentos dos animais de perto, num momento de rara beleza e profunda conexão.

O avistamento das jubartes por aqui já se tornou uma tradição anual. Elas costumam aparecer entre os meses de julho e outubro, quando migram do sul do continente em busca de águas quentes e calmas para acasalar e dar à luz. E Itapuã, com sua orla rica em vida marinha e cenário preservado, é uma parada quase obrigatória nesse percurso.

Uma relação ancestral com as baleias

Mas o vínculo entre Itapuã e as baleias não é novo. Ele atravessa séculos e faz parte da própria história do bairro. Muito antes de se tornar um dos destinos turísticos mais famosos de Salvador, Itapuã era uma vila de pescadores, cuja economia girava em torno da extração de óleo de baleia — uma prática comum na época, utilizada principalmente para iluminação pública e fins industriais.

Esses tempos ficaram no passado, mas deixaram marcas profundas na identidade cultural da região. A baleia, antes fonte de sobrevivência, hoje é reverenciada como símbolo de conexão ancestral com o mar. Prova disso é o tradicional cortejo cultural da Quarta-feira de Cinzas, onde um desfile com uma grande escultura de baleia percorre as ruas do bairro, celebrando a vida, a cultura e os ciclos da natureza.

Natureza, cultura e pertencimento

O encontro desta quinta-feira não foi apenas uma cena bonita. Foi um lembrete vivo dessa relação antiga entre Itapuã e o mar. Entre os gritos de surpresa e sorrisos encantados dos praticantes da canoa havaiana, havia também um sentimento coletivo de pertencimento e respeito.

Que a presença das jubartes continue nos lembrando da importância de preservar nosso litoral e valorizar as tradições que fazem de Itapuã um território de memória viva, resistência e beleza natural.

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