Colégio de Itapuã mobiliza alunos, professores e funcionários em projeto pela paz

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Aproveitando a relevância dos já conhecidos movimentos Outubro Rosa – em prol da prevenção ao câncer de mama – e Novembro Azul – câncer de próstata – alunos, professores e funcionários do colégio Rotary em Itapuã, criaram o Setembro Branco, em alusão à paz. Durante o mês, os estudantes participaram de debates, produziram instalações artísticas e conduziram a comunidade escolar a refletir sobre a importância da busca pela paz.

setembro-dapaz2“Desde o ano passado trabalhamos o tema. Inicialmente era uma proposta transversal, mas, esse ano ampliamos para todas as disciplinas e escolhemos a temática ‘Ser gentil é dez, uma atitude para a paz’. Assim, procuramos desenvolver algo mais palpável, além do aprendizado em sala de aula”, conta a diretora do colégio Rotary, Joana Lívia Negrão.

Segundo a diretora, o projeto estava em execução desde o início do ano, mas o mês de setembro foi dedicado às ações de mobilização.

Nessa linha, os alunos criaram um ambiente mais harmonioso nas dependências da escola, enfeitando o espaço com balões brancos. Para convocar os demais colegas para a causa, eles distribuíram fitas brancas para serem usadas como broches no fardamento. “Eles criaram ainda balões de diálogos preenchidos com frases de grandes nomes que lutaram pela paz em vários momentos da história, como Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Bob Marley, Buda. Penduramos no teto e as pessoas embaixo interagiam com esses balões. Fizemos um ambiente com exposição de biografias destas personalidades. Estamos fazendo também arrecadação de donativos como brinquedos, materiais de limpeza e alimentos”, reforça Joana.

Para a professora de Artes, Simone Fraga, os alunos corresponderam a proposta que foi lançada. “Percebo que eles estão refletindo sobre o tema. Abordamos nesse projeto também a amizade e vimos em ação muita imaginação deles, com a produção de jogos, produtos, entre outras peças”, diz.

“Vejo uma participação maior dos alunos dentro da escola, eles estão sentindo que este espaço pertence a eles. E esse pertencimento começamos a perceber quando o aluno não só cuida das instalações, como não permite que o outro estrague. Ele também passa a valorizar o que foi feito por ele e pelo colega. Isso é muito gratificante, pois queremos que eles gostem da escola e fiquem nela por prazer”, reforça Joana.

“Além da ciência, do conhecimento que o homem acumulou, a escola precisa retomar a percepção de que o mundo mudou. Esses alunos não são mais os mesmos, eles não podem ficar sentados. Eles precisam se apropriar da escola e de outros lugares públicos”, completa a dirigente.

O Setembro Branco, que envolve alunos do Ensino Médio, continua até o final do ano. No entanto, vale destacar que no mês de outubro acontece a ExpoSaúde – feira voltada para a saúde –  e em novembro, o colégio se prepara para desenvolver uma série de atividades voltadas à Consciência Negra.

Fonte: ItapuãCity

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