Com o tema “Educação para o despertar da consciência – uma necessidade”, a Semana da Consciência Humana no Colégio Estadual Governador Lomanto Junior, em Itapuã, teve início na manhã desta quarta-feira (13) e prossegue até sexta (15), nos três turnos. O projeto, que envolve estudantes, professores, servidores, familiares e a comunidade do entorno, integra a rotina da escola a partir de uma série de atividades, como palestras, vivências, workshops, performances musicais, teatrais, esportivas, para refletir, durante os três dias, sobre a valorização do ser humano em seus diversos aspectos como pontos fundamentais para a vida em sociedade.
Presente à abertura da atividade, a secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro, destacou a importância da integração da escola com as famílias. “Quando uma escola propõe o entrelaçamento com a comunidade escolar e com o seu entorno, ela revela seu compromisso com a Educação. É propósito que cada escola se reconheça e caminhe para o fortalecimento de sua identidade. Somos uma rede rica, diversa, presente em todos os municípios da Bahia. É através de atividades dentro e fora das escolas que levamos políticas públicas para toda a sociedade. Tenho a firme convicção de que a educação em tempo integral praticada nas escolas é o que nos fortalece e fortalece a preparação de nossos estudantes para a vida e para suas escolhas conscientes”.
Os estudantes Lucas Fortuna e sua colega Manuela Gubert participaram da organização do evento e acreditam que sua importância está em levantar discussões sobre temas atuais, que estão diretamente ligados à rotina de cada cidadão dentro e fora da escola. “Vivemos em um mundo muito conturbado e, quando falamos na questão da humanização, não podemos esquecer de outros pontos também importantes para uma convivência saudável, como a solidariedade, o combate ao racismo e a igualdade de direitos. Precisamos combater a violência em todos os seus níveis”, explicou Lucas. Sua colega Manuela complementou: “É preciso que as pessoas tenham mais consciência e respeito, porque qualquer preconceito machuca, magoa”.
Foto: Claudionor Jr/ SECBA
Projeto pedagógico – A coordenadora pedagógica Márcia Simões explicou o impacto da atividade coletiva que envolve todos os 600 estudantes do Ensino Médio. “Nossa cultura é inclusiva. Toda vez que trabalhamos a educação para o despertar da consciência, entendemos que a paz é uma necessidade para uma relação saudável entre as pessoas”, explicou.
Para o professor da instituição, Geo Varela, é papel da escola contribuir para que a ética e a cidadania possam estar vivos nas relações de ensino e aprendizagem. “Nosso desafio é sensibilizar e estimular os alunos e colocá-los como protagonistas dessa discussão para que eles sejam os protagonistas neste processo”.
Fonte: Ascom/SECFOTOS