Fim do pleito

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O segundo da eleição presidencial marcou a acirrada disputa entre o senador Aécio Neves e a reeleita presidente Dilma Rousseff, deixando evidente a polarização PT/PSDB que reina no país. A estreita diferença de votos entre os candidatos deixou em cólicas os eleitores mais entusiasmados, que acompanhavam a apuração como quem assiste a uma final de Copa.

Ao longo dessas 3 semanas de campanha para o segundo turno, o eleitor foi bombardeado por informações vindas das mais diversas direções e que chegaram por diversos canais. A TV – como sempre – teve papel fundamental nas tomadas de decisão; através da telinha a população assistiu as agressivas campanhas e acompanhou debates onde os candidatos por muito pouco não chegaram às vias de fato.

O folhetim semanal mais lido do país, a revista Veja, será lembrado pelas ainda não esclarecidas denúncias envolvendo representantes do atual governo. Toda a celeuma causada pela revista provocou um mal estar entre mídia e governo, despertando, ainda que de forma tímida, o debate sobre a regulamentação da imprensa.

Foi na internet, no entanto, que o bicho pegou de verdade. A facilidade em compartilhar conteúdos pela web transformou cada internauta em militante e cada mural do Facebook em arena de debate. Foram acaloradas as discussões na rede e, como de costume, muitos passaram da conta disseminando informações inverídicas e transformando o debate político em ofensa pessoal.

Todo esse ônus, porém, se torna positivo quando consideramos que saímos da inércia. Hoje a política é discutida e isso é um fato a ser comemorado. Há a expectativa de que todo o afinco dos brasileiros para eleger seus candidatos seja o mesmo para cobra-los. Torcemos para que a vigilância continue e a política se mantenha na agenda do eleitor.

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