Itapuã está entre os bairros com maior número de adesões ao CredSalvador

sac do empreendedor foto jefferson peixoto secom pms

Com aporte de R$30 milhões dispostos em empréstimos que vão de R$500 a R$15 mil, a segunda etapa do programa CredSalvador, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), já conta com 343 microempreendedores cadastrados. Os bairros do Engenho Velho de Brotas, Itapuã e Federação possuem o maior número de solicitações de adesão.

Lançado em junho, o CredSalvador 2 segue a premissa de apoiar os pequenos empreendedores, com prioridade para empresas lideradas por negros e mulheres. Como novidades para esta etapa, o programa oferece juros zero para adimplentes, três meses para começar a pagar e parcelamento em até 24 vezes, crédito ampliado em 20% a mais para mulheres e 50% para quem quitou o CredSalvador 1.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Econômico da Semdec, Fernando Paraíso, a meta está atrelada ao valor disponibilizado para os empreendedores que, no momento, está em R$10 milhões para esta primeira leva. O que não significa que, no futuro, o valor não possa ser ampliado. Comparada à primeira etapa, esses valores superam o Credsalvador 1, além de superar ainda o número de solicitações e de aprovados.

Paraíso diferencia as duas etapas do programa lançadas até o momento. “O Credsalvador 1 surgiu durante a pandemia de coronavírus, com o objetivo de conservar esses negócios funcionando neste período complicado. O Credsalvador 2 está mais para uma evolução dos negócios, fazendo com que sejam perpetuados por gerações, auxiliando no desenvolvimento e ampliação desses empreendimentos, melhorando a receita e a qualidade de vida dos empreendedores com uma linha de crédito única, sem burocracia e taxa de juros zero para os adimplentes”, avalia.

O gestor afirmou que, entre a primeira e a segunda fase do programa, houve uma mudança considerável de perfil em relação ao tipo de negócio e região onde estão concentrados. Como exemplo, estão os negócios voltados para restauro de veículos, os chamados “martelinhos de ouro”, serviços de alimentação e empresas de transformação digital – seja o caso de negócios digitais, como startups, ou atividades com equipamentos, como conserto de hardware, manutenção e cursos voltados para o meio digital.

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Fonte: Bahia Econômica
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