Pouco mais de um ano de fundação do ItapuãCity, e aqui estou eu conseguindo estrear a minha coluna, que já fazia tempo que ficava apenas na vontade. Antes deste texto, cheguei até a escrever outro, que publicarei posteriormente, mas parei para pensar e achei justo iniciar a minha coluna falando um pouco sobre a história do site e as participações das pessoas que tanto me ajudaram e ainda me ajudam neste prazeroso processo diário de levar informação e entretenimento para os usuários do site.
Esse já era um sonho antigo, sempre amei Itapuã, e cresci descobrindo coisas que só aumentavam essa paixão pelo bairro. Por ter um perfil bastante criativo, sempre inventei artes para falar sobre o bairro: na escola, com amigos, e em qualquer outro lugar onde pudesse me expressar. Foi a partir daí que começava a nascer a idéia, a qual eu não tinha a mínima dimensão de onde poderia chegar.
Conheci um site chamado Junior do Cavaco, que existe até hoje por sinal, e é referência em muitos quesitos, um deles o download de músicas de pagode aqui da bahia. Vi nele uma oportunidade, pois na época encontrar músicas para baixar na internet não era tão simples como hoje.
Eu curtia pegar os cds que tinham em minha casa, e gravar as músicas para o computador. Quando descobri que poderia hospedá-las na internet, disponibilizando-as para download, minha ficha caiu. Eu tinha um banco de músicas no meu pc muito raras de serem encontradas, gêneros como flashback e arrocha (época da febre de asas livres) praticamente não existiam na internet. Foi quando tive a primeira idéia.
Criei um site, assim como o Junior do Cavaco, o nome era Eric Pirigueto (rsrsrs). Eu não tinha visão da dimensão da coisa, nem do público que eu teria que atingir, e por sempre querer relacionar com Itapuã, a minha ideia era disponibilizar essas músicas para amigos e pessoas do bairro. Então me virei, e aprendi um pouco de tudo que era necessário, tipo: photoshop e programação de site em html, construindo então a página que seria o meu site: Nativo.com
Era marinheiro de primeira viagem, deu certo, mas deu certo entre o público que eu mostrava o site, que eram apenas alguns amigos, que achavam o máximo, mas por ali mesmo ficava.
O tempo passou, comecei a entender mais sobre o público que queria atingir e o que deveria oferecer para isso. Foi então quando tive a sacada de criar um site com noticias sobre o bairro, o nome do site era Nativo.com.br. Com essa ideia, eu começava a desenvolver um projeto que, eu não sabia, mas que ao amadurecer passaria a ser ItapuãCity. Fiz todo o layout, que na minha visão naquela época, estava perfeito. Porém acabei deixando de lado pelo trabalho que estava tendo para atualizar as páginas sem um maior conhecimento em programação.
Com o surgimento do orkut, comecei a me cadastrar em comunidades, quando tive a ideia de criar uma comunidade de Itapuã. Quando pesquisei, vi que já existiam várias, então apenas me cadastrei como usuário para ver como funcionava, e desisti de criar uma. Compartilhando apenas no meu próprio perfil do Orkut a minha admiração pelo bairro.
Anos passaram, e logo surgiu o que hoje sabemos que é a maior rede social do mundo: o Facebook. Só que dessa vez saí na frente, resolvi criar a fanpage de Itapuã. Lembro-me como hoje, estava no escritório onde trabalhava, já tinha acabado o expediente, mas estava esperando meu amigo Marcos “Lasanha” finalizar um layout para irmos embora. Enquanto isso comecei a cadastrar a fanpage, mas não conseguia imaginar um nome, quando Lasanha gritou de lá: “ItapuãCity”. Curti, e na mesma hora fiz o cadastro.
De lá pra cá fui postando curiosidades sobre o bairro, informações relevantes, e até de primeira mão, o que fez com que a página fosse ganhando credibilidade e ganhando cada vez mais fãs. Já formado em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda, tive visões diferentes dos projetos anteriores, e dessa vez eu sabia que precisa definir meu público alvo, e principalmente as minhas estratégias para crescer, mesmo sabendo que era apenas uma diversão.
Por um pequeno deslize, o que era apenas uma fanpage teve que se transformar também em site. Na capa da página eu coloquei o endereço itapuacity.com.br, não me pergunte por que, afinal, esse site não existia. Foi quando um usuário começou a reclamar que sempre acessava o site, e sempre estava fora do ar. Nesse momento eu parei e pensei: “Vixe, vou ter que resolver isso o quanto antes”, e foi assim que resolvi. Na mesma noite comecei a construção do site, que por ser feito às pressas acabou ficando com uma cara meio de blog, e um layout não tão favorável ao que queríamos, como atualmente. Porém, era único, era o ItapuãCity, e foi com ele que construímos a nossa caminhada.
Digo nossa caminhada porque sempre tive o prazer de contar com grandes amigos apoiando esta iniciativa, a maioria deles podem ser encontrados numa área especial do site (História). Outros foram surgindo na caminhada, e o que me deixa mais feliz é que entraram pra ficar, e até hoje vão caminhando nessa equipe que só cresce.
Muitos participaram e participam também indiretamente. Uma história engraçada é que nessa época em que trabalhava nessa empresa com Lasanha, a Essenius, o meu chefe (meu super amigo Gustavo) e a esposa dele curtiam a fanpage do ItapuãCity, só que não sabiam que era minha. Por ser apenas uma diversão que eu tinha criado, não vi motivo para sair contando pra todo mundo, era apenas uma brincadeira, até ele me chamar numa conversa e perguntar se aquela página e aquele site eram meus. Naquele momento tive a visão do tamanho do que estava empreendendo, assim como ele, que me incentivou a acreditar que essa ideia era muito boa.
Hoje o ItapuãCity é referência não só bairro de Itapuã, mas em Salvador. O site já foi considerado o mais visitado de Salvador na categoria bairro, sendo destaque perante a tantos outros sites do nosso perfil que também fazem um ótimo trabalho nas comunidades onde atuam, o que nos orgulha muito.
Bom, este foi apenas o meu primeiro texto desta coluna, que tentarei atualizar às sextas dando a vocês uma visão periférica sobre os assunto que abordarei, assim como hoje ao contar sobre o nascimento do ItapuãCity.
Abraços e até a próxima!