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Hoje, 20 de novembro, comemora-se o dia da consciência negra. Nem todos sabem o porquê desta data, mas a escolha desta se deve a uma homenagem e alusão a um guerreiro, Zumbi dos Palmares. Foi justamente no dia 20 de novembro de 1695 que este morreu em uma emboscada por liderar a resistência negra a escravidão.
É mais um dia para lembrar a luta do negro contra a escravidão, contra o preconceito, contra a exclusão. É mais um dia para se orgulhar da raça humana, mais um dia para comemorar a cultura linda e rica que negros estrangeiros miscigenaram à indígena, à portuguesa, à espanhola que aqui nesta nação inseriram. Tem dia do índio, dia da mulher; se quiser outro dia invente também… neste Brasil tem dia para tudo e para todos, só não tem dia para violência seja física ou moral. O Brasil é de todos e para todos.
Sensibilizemos a nossa humanidade que todos somos diferentes, mas merecemos respeito de igual maneira, temos os mesmos direitos perante a lei dos homens.
A natureza é a mesma para todos, adversidades sempre há de existir. Não podemos fechar os olhos e cruzar os braços para o preconceito. Eduque humanamente uma criança, sensibilize um adolescente ou um adulto porque consciência só o próprio ser pode a fazer acontecer.
Se eu disser que prefiro namorar um negro não é preconceito ao branco muito menos dizer que defendo unicamente a cor ou se minha preferência for qualquer outra é só uma questão de gosto. Como dizem: gosto não se discute. Se não gosta, respeite; não ofenda ou menospreze.
Se em solo brasileiro é possível cultivar as mais variadas cores de flores ou frutos juntos, porque na sociedade temos de segregar por cor, por status ou qualquer outra classificação?
Meu DNA é negro, é branco, é indígena, é mulato, é ruivo, é loiro, é sarará, é crioulo, é amarelo; meu DNA é humano, é brasileiro. Minha consciência é miscigenada e no meu coração cabe só o que for de amor.