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Locomover-se sobre pedais e duas rodas tem sido um hábito cada vez mais comum em Salvador. Passeios nos finais de semana em família, ou mesmo o uso rotineiro das bicicletas para ir e vir para o trabalho tem levado o soteropolitano a aderir a bike à sua vida. Esse processo vem sendo impulsionado pelas campanhas em prol do uso do veículo amigo do meio ambiente bem como pelos investimentos – ainda que tímidos – em ciclovias e ciclofaixas visando a segurança dos ciclistas.
A Lei Nº 8040/2011, de autoria do vereador Gilmar Santiago, instrui as diretrizes para a implantação do sistema cicloviário de Salvador e o seu uso voltado para a mobilidade urbana sustentável. E busca orientar a infraestrutura para o trânsito de bicicletas introduzindo critérios de planejamento para a construção de ciclovias ou ciclofaixas em trechos de rodovias, zonas urbanizadas, assim como nas vias públicas, terrenos marginais às linhas férreas, praças, parques e espaços naturais.
De fato esta Lei ainda não está tão presente na cidade, até porque reestruturar uma metrópole do porte de Salvador requer muito planejamento e investimentos. Porém, ações vêm sendo feitas.
Na contra-mão disso, porém, temos visto, sobretudo na região da orla marítima, o uso das ciclofaixas por motocicletas. O que não é permitido por lei. A instrução nas placas é bem clara ao indicar: exclusivo para bicicletas. E isso infelizmente não vem sendo cumprido.
Há um risco quando se misturam no mesmo espaço motos e bikes, pois, as motos transitam em velocidade superior a das bicicletas e ocupam mais espaço, o que aumenta o risco de acidentes. Além do que, entre os ciclistas há aqueles que não possuem tanta agilidade ou experiência para desviarem de veículos em alta velocidade, e justamente por isso procuram as ciclofaixas para andarem de bicicleta de forma mais segura.
Portanto, é de suma importância que haja por parte dos motociclistas infratores uma tomada de consciência para que se evitem os acidentes e possa haver uma convivência harmoniosa entre todos no trânsito.