De carona com o stress

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A tragédia ocorrida no último dia 02 no Estado do Rio de Janeiro, onde um ônibus caiu de um viaduto causando a morte de sete pessoas e deixando outras tantas feridas, trouxe a tona um problema que acomete as grandes cidades brasileiras que têm o transporte rodoviário coletivo como principal forma de deslocamento da sua população.

Com o crescimento da frota de veículos, aumentaram também os engarrafamentos e, consequentemente, o stress dos profissionais que trabalham nesta área. Uma vez que essas pessoas estão constantemente expostas a ruídos agressivos ao organismo e trabalham em condições muitas vezes não condizentes com a responsabilidade das suas funções, colocando em risco as suas vidas e as dos milhares de passageiros transportados por eles diariamente.

No início do ano ficamos chocados com o incidente envolvendo o médico Raymundo Pereira que foi atropelado por um motorista de ônibus na cidade de Lauro de Freitas. Assim como o que aconteceu no Rio de Janeiro, esse caso possui íntima relação com as condições de trabalho oferecidas pelas empresas aos seus funcionários, que é o principal fator desencadeador desse stress. Essa negligência das empresas para com os seus funcionários reflete diretamente na população, que – ironicamente – é quem mantém essas empresas e – teoricamente – deveria receber o tratamento digno oferecido ao consumidor.

Isso mostra o quanto se faz necessário rever o modelo social em vigência, já que o agente causador dessas tragédias está presente em diversos setores da sociedade e boa parte disso poderia ser evitada caso certos conceitos fossem repensados. Assim, tragédias como essas seriam evitadas e a sociedade se tornaria mais equilibrada.

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