Morador do Alto da Bela Vista clama por melhorias no local

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Ruas sem asfalto, ausência de saneamento, nenhuma segurança. De acordo com o comerciante, Jailson Moreira (38), essa é a realidade há mais 30 anos, dos moradores do Alto da Bela Vista, região próxima ao final de linha do Abaeté. Ele explica que, cansada de esperar por melhorias, a comunidade composta por cerca de 200 famílias, interviu com meios próprios a fim de amenizar os problemas do local.

“Em algumas ruas de areia, colocamos uma camada de barro para facilitar a passagem das pessoas e dos carros. Mas o improviso só funciona quando está fazendo sol. Quando chove faz uma ‘lagoa’ de lama e ninguém consegue passar”, afirma.

Segundo Jailson, a falta de esgotamento sanitário é outro problema, pois obriga os moradores utilizarem o mecanismo de fossas para os dejetos e resíduos. Outros impasses estão na falta de lazer para os jovens e segurança. “Não tem uma quadra sequer e o Abaeté que deveria atrair as pessoas para se divertirem, está abandonado”, frisa.

Na opinião dele, o único serviço que funciona ativamente é a coleta de lixo. “O lixo pelo menos é recolhido todos os dias”, completa.

O comerciante lembra que há alguns anos foram iniciadas obras de infra-estrutura no entorno, como na Baixa do Gia, mas que não foram concluídas. “De lá pra cá, vários representantes de órgãos e políticos passaram por aqui. Como sempre, prometem ajudar e nada fazem”, diz.

Jailson reforça que os líderes comunitários também não atuam efetivamente, a ponto de reivindicar melhorias para a comunidade. “Geralmente, eles vêm até nós trazendo um candidato que atende aos interesses de poucos ou então o político se apresenta apenas na época de eleição, trazendo uma banda, promovendo festa. O que precisamos são de cursos profissionalizantes, creches, atenção para este lugar”, reivindica.

Fonte: ItapuãCity | Camila Barreto

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